Certa vez fui procurado por um cliente perguntando se eu era advogado do consumidor. Prontamente respondi que sim, esta era uma das minhas especialidades.

Ele me relatou uma situação que estava acontecendo e queria saber se valeria a pena “entrar na justiça”.

Seguiu contando que havia comprado uma cafeteira em uma grande loja de departamentos no valor de R$ 40,00.

O vendedor disse a ele que no caso da cafeteira apresentar algum defeito nos primeiros 7 dias, ele poderia retornar a loja para efetuar a troca do produto.

Pois bem, ele retornou a loja conforme a orientação do vendedor e para sua surpresa, eles não só se negaram a efetuar a troca como também o humilharam na frente de outros clientes dizendo que ele era o responsável pela avaria do produto por má utilização.

Para não ficar um artigo muito extenso, deixarei para outro momento o aprofundamento sobre as regras previstas no Código de Defesa do Consumidor que trata sobre trocas e direito ao arrependimento de compra.

Voltando ao caso, se olhar para ele apenas sobre o aspecto econômico, muitos “deixariam para lá” pois não seria razoável procurar um advogado, acionar o poder judiciário para discutir um pequena cafeteira de apenas R$ 40,00. Você também pensou assim?

Por pensar assim, muitos deixam de buscar a justa reparação pelos danos (matérias e morais) sofridos e as grandes empresas prosseguirão desrespeitando aquilo que nós temos de mais sagrado, a nossa dignidade!

Este cliente acreditou na tese desenvolvida pelo Escritório Ronan Santos e Advogados Associados e teve a sua demanda julgada procedente, sendo indenizado materialmente com a devolução do valor pago pelo cafeteira, bem como também foi indenizado em 900% do valor do produto pela humilhação pela qual foi submetido a título de dano moral.

Por isso sempre digo que se você não brigar por teus direitos agora, vai se arrepender depois.

Um abraço!

Ronan Santos